quinta-feira, 8 de julho de 2010

Algo entre "as voltas que o mundo dá" e "a beleza dos bebês"...

"Conheci" (por fotos) um bebê que chegou a esse mundo na semana passada e isso me causou uma mistura de sentimentos. Bons, é claro.
Bebês têm cara de inocência. Eles olham um mundo que ainda não compreendem e a gente acaba também não entendo para o que eles tanto olham, então fica ele ali olhando pra algo que você não sabe o que é, enquanto você olha para ele tentando entender o que nem ele entende e assim vai e vai...
Eu gosto de bebês porque o mundo para eles, apesar de desconhecido, é bem simples também. Eles choram porque tão com fome ou dor ou porque querem colo. Eles comem quando querem, dormem quando querem, e conseguem amolecer o mais duro dos corações quando simplesmente resolvem dar uma risada gostosa.
Bebês não entendem quase nada. Ou entendem quase tudo, porque a simplicidade e a inocência que eles têm, jamais terão de novo.
Porque bebês crescem, e se tornam crianças, que também têm sua magia e beleza próprios, mas isso já é assunto pra outro post.
Mas acontece que esse bebê em particular (o que conheci pelas fotos) me fez pensar em como o tempo passou. Às vezes rápido demais, às vezes devagar demais, mas passou, e, quando fui perceber, lá se foram 5, 8, 10 anos... E agora meus amigos (com os quais eu ia pra escola e fazia festas de adolescente) estão casando, arrumando super empregos, ou tendo filhos...
Sim, meus amigos estão tendo filhos!! Meu Deus, como tô velha! Como eles estão velhos também!
Pois é, e foi aquele bebê fofo que me faz cair na real.
Não que envelhecer seja ruim, nem bom, é só a constatação de que o tempo passou. E passou.
E agora estamos aqui, casando e tendo filhos. Mas não eu, claro...
PuF! O tempo passou. E agora é tarde demais para certas coisas. E cedo demais para outras tantas...
Sei lá, somos adultos, mas cadê a magia disso?

domingo, 4 de julho de 2010

Ah se a gente soubesse...


Ouvi duas músicas hoje que tratavam sobre um mesmo tema: fórmulas, receitas...
É nisso que penso agora enquanto escrevo. Queria ter tais fórmulas. De amar e de esquecer também. Será que existem?
Depois de pensar muito, refletir e imaginar, cheguei à incrível conclusão de que elas existem sim, mas que variam de uma pessoa para a outra. Ou seja, eu tenho que criar minhas próprias fórmulas, de amar e de esquecer, porque as fórmulas que já existem, criadas por outra pessoas que amam outras pessoas, todas elas não servem para mim.
Acho que a gente já devia nascer sabendo disso. Que no exato momento que a gente saísse da barriga de nossas mães, que saísse junto um manual com todas as fórmulas que um dia precisaríamos. Assim, para o nosso primeiro beijo lá estaria escrita uma fórmula de como fazer, do que não fazer. Uma fórmula de como aproveitar momentos perfeitos. De como fazermos amigos especiais. De como educar bem nossos próprios filhos. Fórmula para achar a profissão perfeita. Uma fórmula de conquista, de matar a saudade também. Uma fórmula para sabermos amar, e também para sabermos esquecer.
Enfim, devíamos nascer sabendo. Amar e depois “desamar”. Querer e depois esquecer. Fórmula sobre como desistir. E não sofrer. Ou até sofrer, uma fórmula de como sofrer, então.
Mas não é assim, claro. A gente aprende à medida que vai vivendo.
Então, talvez, essa seja a única grande fórmula que o mundo nos dá de presente: aprender que só se aprende na prática o que teoria nenhuma é capaz de conseguir explicar.