domingo, 28 de fevereiro de 2010

Fragmento

"O problema é que...
Andei pensando na minha vida, na gente, em tudo, e acabei percebendo que você é hoje o centro da minha vida, como se você fosse meu tudo, como se representasse tudo. Até aí tudo bem, porque, afinal, muita gente nasce mesmo para amar um outro alguém, para fazer desse outro alguém a pessoa mais importante do mundo. O problema não é esse.
O problema é que...
E se você morrer? Se você me largar? Se você for embora? Se uma dessas coisas possíveis - e prováveis - acontecer, o que vai ser de mim? E é por isso que você não pode ser meu tudo, não quando eu não sou tudo para você. Porque se qualquer uma dessas coisas acontecer, talvez não hoje, mas amanhã ou depois, se algo assim acontecer, eu vou ficar sem nada. Ou melhor, vou achar que fiquei sem nada, porque não consigo enxergar todas as outras coisas que tenho além de você.
Não consigo enxergar nada mais, agora que você é meu tudo.
Por isso, meu amor, é que a partir de hoje isso vai mudar.
Você não é mais meu tudo...
Mesmo sendo - vou ser bem sincera - agora meu quase tudo".

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