segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Aprendendo a voar


Me deu uma vontade danada hoje de postar por aqui.

Na terça-feira passada aproveitei a promoção do Cinemark para assistir a UP - Altas Aventuras, e foi um bocado confuso.

Confuso porque minha irmã, minha prima e eu fomos crentes de que seria uma deliciosa comédia, e é sempre mais divertido rir com os desenhos, sei lá, a alegria infantil, de um certo modo, sempre me faz mais feliz.

Então fomos, porque queríamos - e precisávamos - rir um pouco. Ou muito.

Não é estranho o poder que o riso geralmente tem sobre a gente?

Enfim... fomos. Mas não rimos.

Primeiro porque fomos enganadas pelo trailer do filme, que nos fez acreditar que era uma comédia. Não há nada de engraçado em UP!!

É uma tragédia sem fim aquele desenho! Uma desgraça atrás da outra e, como já era de se esperar, uma lágrima atrás da outra. Pelo menos pra mim e pra Paty também, porque a Anne é uma sem coração que não chora por nada xD

Foi isso. Nada de riso, só lágrimas.
E não é estranho também o poder que o choro geralmente tem sobre a gente?

Chorei tanto que não consegui mais respirar pelo nariz. Chorei tanto que fiquei triste, triste mesmo, e um tanto infeliz.

Vai parecer bizarro, mas foi essa infelicidade que me fez feliz de novo.

Um dos desenhos mais lindos desse mundo todo. Simples, sutil, emocionante e, como todo filme destinado às crianças deveria ser, um tanto puro e inocente também, porque isso é mais do que fundamental nos dias de hoje.

Eu recomendo mil vezes: todo mundo tem que assistir.

É sempre bom lembrar que os sonhos não fazem mal a ninguém.
Eu também queria - por que não? - me amarrar a alguns balões e ir voando até um lugar bem distante, só para então descobrir que a maior aventura de todas, que cada um de nós já enfrenta todos os dias, se chama Vida,
E que isso, por si só, é a coisa mais emocionante que a gente pode querer.

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