domingo, 4 de julho de 2010

Ah se a gente soubesse...


Ouvi duas músicas hoje que tratavam sobre um mesmo tema: fórmulas, receitas...
É nisso que penso agora enquanto escrevo. Queria ter tais fórmulas. De amar e de esquecer também. Será que existem?
Depois de pensar muito, refletir e imaginar, cheguei à incrível conclusão de que elas existem sim, mas que variam de uma pessoa para a outra. Ou seja, eu tenho que criar minhas próprias fórmulas, de amar e de esquecer, porque as fórmulas que já existem, criadas por outra pessoas que amam outras pessoas, todas elas não servem para mim.
Acho que a gente já devia nascer sabendo disso. Que no exato momento que a gente saísse da barriga de nossas mães, que saísse junto um manual com todas as fórmulas que um dia precisaríamos. Assim, para o nosso primeiro beijo lá estaria escrita uma fórmula de como fazer, do que não fazer. Uma fórmula de como aproveitar momentos perfeitos. De como fazermos amigos especiais. De como educar bem nossos próprios filhos. Fórmula para achar a profissão perfeita. Uma fórmula de conquista, de matar a saudade também. Uma fórmula para sabermos amar, e também para sabermos esquecer.
Enfim, devíamos nascer sabendo. Amar e depois “desamar”. Querer e depois esquecer. Fórmula sobre como desistir. E não sofrer. Ou até sofrer, uma fórmula de como sofrer, então.
Mas não é assim, claro. A gente aprende à medida que vai vivendo.
Então, talvez, essa seja a única grande fórmula que o mundo nos dá de presente: aprender que só se aprende na prática o que teoria nenhuma é capaz de conseguir explicar.

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