domingo, 20 de dezembro de 2009
Amiga, isso vai passar. Vai mesmo!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Looking for Paradise
Enquanto ouvia essa música http://www.youtube.com/watch?v=CpTv-uzZ0zM, me peguei pensando o que me faz sentir no paraíso, então pensei nessas coisas...
O meu paraíso eu acho que é a música, os livros, escrever.
Meu paraíso é tomar banho de chuva, é comer brigadeiro quente na panela e strognoff de carne da minha madrinha.
É cheiro de bolo de chocolate assando no forno.
Meu paraíso é chorar vendo um filme triste, ouvindo uma música triste, e perceber q a vida é tão, tão simples...
Meu paraíso é ver meus priminhos fofos rindo e sendo crianças felizes, é olhar pro meu namorado, aproveitar o silencio entre nós dois
Meu paraíso é o Natal em familia e a esperança de um ano novo melhor.
Meu paraíso são meus amigos também.
Juro, eu acho que experimento um pouco de paraíso todos os dias, talvez porque eu consiga enxergar o que ninguém mais vê, ou talvez porque eu simplesmente seja louca mesmo...
E o seu paraíso qual é?
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Um acordeão e um violão...
Enquanto os minutos passam, o silêncio é quebrado pelo som vindo de uma das salas, uma voz de adolescente cantando uma música qualquer. Ouço a voz daquele senhor se dirigindo a mim. Faz calor, e aquela voz de gente idosa torna a cena ainda mais monótona e cansativa.
Ele me fala como se me conhecesse há muito tempo, como se eu também fosse sua neta ou algo assim. Ele me fala como quem diz algo muito importante a alguém, e fala como se realmente soubesse exatamente o que quer dizer. Fala com voz de gente que já viveu muito, mas que, de algum modo, ainda deseja viver muito mais.
Ele me fala sobre a música. Sobre o acordeão que comprou há poucos meses, sobre seu sonho de tocar tal instrumento. Sonho que persistiu por décadas, que sobreviveu à época de seus filhos e netos, de sua infância numa chácara. Sobreviveu, inclusive, à desilusão de perder toda uma herança, de não sei quantos mil hectares de terra – deixados por sua mãe – e que foram tomados dele por algum mercenário desse mundo injusto.
“Tenho duas paixões nessa vida: a música e a lei”, é o que ele repete duas ou mais vezes, com olhos que não olham para mim, mas que enxergam algo que eu não posso ver. Por terem passado a perna nele e por terem roubado toda sua herança, ele aprendeu uma lição que muitos até hoje não tiveram a capacidade de aprender. Ele passou a se interessar por algo que quase ninguém ousa querer saber: ele foi ler sobre as leis, conhecer seus direitos, para que nunca mais se sentisse lesado ou enganado.
E é assim até hoje. Pelas suas rugas profundas, acredito que o senhor tenha lá seus 70 e tantos anos, provavelmente muito bem vividos e aproveitados. Ele me conta que tem uma filha advogada e que ama conversar com ela sobre esses assuntos que a maioria detesta. E ainda me dá um conselho: para que eu leia o Código Civil e que entenda também as outras leis que me serão úteis num futuro bem próximo.
Ele tem outras duas filhas, uma engenheira e uma que começou três faculdades e não terminou nenhuma. Essa se casou e hoje já não importa se fez faculdade ou não. O senhor ao meu lado volta a falar da música e eu posso jurar que quase vejo nele um pouco do que eu também sinto.
Assim como o violão é para mim, o acordeão é para ele. Eu, aos 22 anos, ele, aos mais de 70. Ambos estamos ali naquela sala porque nos apaixonamos por algo e quisemos tornar nossos sonhos realidade. Assim como eu, ele também anda achando mais difícil do que imaginava, mas peço para que ele não desista... não quero que ele desista simplesmente porque de repente eu gosto daquele senhor, gosto do seu acordeão que nem cheguei a ver - ou a tocar - e gosto, principalmente, daquela vontade que ele tem de aprender algo novo, mesmo estando já um bocado velho...
Insisto para que ele não desista e, ao mesmo tempo, insisto a mim mesma para que também não desista. Se ele pode, eu também posso, é nisso que penso enquanto meu bom velhinho é chamado para começar sua aula e eu lhe desejo boa sorte.
Uns minutos depois, ouço um som tomar forma e cor. Imagino aquelas mãos velhas e cansadas empurrando e puxando um instrumento que nem sei como se toca. Ouço uma música tão bem tocada que quase me sinto enganada: ele não toca mal, ele só é muito modesto mesmo. É a sua décima aula e ele já toca bem o bastante para que eu comece a gostar de escutá-lo.
Posso jurar que teria chorado se não estivesse tão calor! Aquela música, aquele senhor sem nome, aquele sonho tão inocente e tão real... Sei lá, ele me fez sentir mais gente nessa tarde, mesmo não sabendo exatamente o porquê.
É a vez da minha aula começar. Minha espera terminou, então eu pego meu violão e dou mais um passo rumo à minha paixão pela música. Penso naquele senhor e seu acordeão, penso que, se tiver sorte, na semana que vem, no mesmo lugar e no mesmo horário, eu terei de novo outra oportunidade de aprender algo com alguém que sabe tanto.
Ainda penso nisso, naquela música, naquele homem. Não sei explicar, só sei que, durante nossa vida, alguns momentos inesperados acontecem e você não sabe muito bem o que fazer com eles. Não sabe se os guarda em algum lugar da memória, não sabe o que realmente aprendeu com eles, só sabe que foram momentos especiais e únicos e que, de alguma maneira, eles mudaram seu futuro para sempre. Eles te ajudaram a definir a pessoa que você será no dia seguinte e contribuíram para que você entendesse mais do que a vida é feita, do que habita o mundo.
Foi assim comigo nessa tarde. Um velho sentado ao meu lado, numa sala de espera em uma tarde quente de primavera, me fez ver algo que eu não via há muito tempo, ou talvez algo que eu nunca cheguei a enxergar.
Foi bonito, foi mágico e foi para sempre, mesmo que tenha durado apenas alguns instantes...
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Time, always time...
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Viver às vezes incomoda...
Era feliz de verdade?
A resposta para tal pergunta variava tanto quanto as roupas que era capaz de usar durante uma semana inteira, ou quem sabe o mês todo. A felicidade é apenas relativa, ela achava, relativa como o sorriso que via nas crianças que conhecia. No momento seguinte elas poderiam chorar, mesmo que por uma dor tola ou um susto passageiro, e então a felicidade se esvaía em cada lágrima que caísse.
Assim era a felicidade dela também, frágil como a de uma criança, passageira como de gente já crescida.
Mas isso não importava agora.
Não era a felicidade – ou a falta dela – que a incomodava.
Nem mesmo era o frio de final de outono, tão corajoso de aparecer ali, naquela cidade dominada pelo calor, tão ilusório e temporário como sorvete, que vai derretendo e se alastrando e, por fim, se transformando em nada.
Não, o frio, mesmo inesperado e insosso, não a incomodava. No fundo, ela até gostava daquela sensação, da pele quase arrepiada, da roupa quente encostada na pele.
O que a incomodou naquele momento era ainda mais amplo e forte.
Era a vida como um todo que vinha de encontro a ela, a vida infame e inútil, tediosa e, de algum modo, certa demais. Ao menos era isso o que a vida dela aparentava ser, certa demais para quem olhasse de fora. De dentro, ela enxergava toda aquela certeza se transformar num incômodo incontrolável e repentino.
Ela não era feliz, nem com toda aquela vida certa e adequada. Não era feliz, não naquele momento. E o que era a felicidade, no final das contas?
Era a vida que a incomodava, e disso não poderia fugir. O incômodo de viver – e ser apenas quem já era – permaneceria ali para sempre, como uma companhia não desejada que jamais vai embora.
Mas tudo bem, pensou, porque o bolo de chocolate quentinho que saía do forno a fez lembrar de que a vida – por que não? – também podia ser um tanto doce e um tanto boa às vezes.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Fragmento
Encontros & Desencontros
Sam, te desejo toda sorte nessa nova etapa da sua vida, que tudo dê certo e que, se não der, que você volte para cá, passe num super concurso e combine uma nova ida ao Ti Batata, dessa vez para gente comemorar seu primeiro salário mara :)) Te adoro ;**
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Glee!
domingo, 25 de outubro de 2009
Um dia de domingo
Por sorte, hoje acordei só 11h, com meu celular tocando. Era meu namorado, e isso fez com que o dia começasse melhorzinho :)
Daí resolvi levantar da cama, depois de enrolar por uns 5 minutos. Almocei feijoada, o que combinou com o tempo nublado e o vento fresquinho.
Passei a tarde toda no MSN, conversando com gente de MG, de SC, e SP...
De tão entediada, quase assisti Romeu & Julieta versão velha, mas daí eu percebi a tempo que isso só iria me deprimir ainda mais.
Decidi fazer brigadeiro, mas como isso tomaria pouco tempo, decidi então fazer um bolo.
Bolo nega maluca.
Bolo nega maluca que não deu certo! Como alguém erra uma receita tãooooo fácil? Não sei, mas eu consegui essa façanha!
Foi triste, porque eu realmente tava com uma vontade gigantesca de comer bolo.
Voltei pro pc, e fui intercalando com a TV até não aguentar mais digitar.
Resolvi me dedicar exclusivamente à televisão, o que não é uma boa ideia em pleno domingo.
Entre Faustão e Eliana, acabei encontrando filmes na tv paga. São nessas horas que eu agradeço a Deus por isso existir!
Por fim, peguei na HBO o filme de Sex and the City e fiquei nisso até meu namorado resolver aparecer.
O dia melhorou de novo :)
Juntos, assistimos ao filme até o final. Foi bonitinho e divertido.
Voltei pro pc, para checar a programação dos TeleCines e acabamos escolhendo O Hospedeiro, no Tele Cine Cult. Já sabia que era péssimo, mas me diverti com aquele mostrengo-peixe.
Meia hora depois, mudamos para a HBO Plus porque ia começar o Quebrando a Banca, que eu já queria assistir faz tempo.
E foi assim até agora. O filme acabou, ele foi embora e eu voltei para o pc.
Domingo é assim, dia de perder tempo com o Twitter, com a TV e com o MSN. Dia de se meter na cozinha, mesmo que a receita não dê certo. Dia de namorar, e namorar mais e mais.
Dia de dormir. De ouvir a risada escandalosa da minha mãe quando assiste a um filme do Jackie Chan. Dia de assistir qualquer filme!
E dia de se preocupar com a segunda-feira que tá quase chegando.
O bom é que logo logo já chega outro domingo e a gente pode viver tudinho de novo, ou viver outras coisas ainda melhores.
E eu já me dou por satisfeita.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Melhores do dia
"Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio".
"Amor não resiste a tudo, não. Amor é jardim. Amor enche de erva daninha".
"Mas eu tinha que ficar contente. E quando você quer, você fica. Comecei a ficar".
"Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?"
"Sempre há alguma coisa que falta. Guarde isso sem dor, embora, em segredo, doa".
(Caio Fernando Abreu)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Por não estarem distraídos
(Clarice Lispector)
"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque – a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras – e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso.
Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.
Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios.
Tudo, tudo por não estarem mais distraídos".
Distração
(Christiaan Oyens e Zélia Duncan)
Se você não se distrai
O amor não chega
A sua música não toca
O acaso vira espera e sufoca
A alegria vira ansiedade
E quebra o encanto doce de te surpreender de verdade
Se você não se distrai
A estrela não cai
O elevador não chega
E as horas não passam
O dia não nasce
A lua não cresce
A paixão vira peste
O abraço, armadilha
Se você não se distrai
Não descobre uma nova trilha
Não dá um passeio
Não ri de você mesmo
A vida fica mais dura
O tempo passa doendo
E qualquer trovão mete medo
Se você está sempre temendo a fúria da tempestade
Hoje eu vou brincar de ser criança
E nessa dança, quero encontrar você
Distraído, querido
Perdido em muitos sorrisos
Sem nenhuma razão de ser
Olhando o céu, chutando lata
E assoviando Beatles na praça
Olhando o céu, chutando lata
Hoje eu quero encontrar você
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Cidade Morena
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Quem vê pensa que sabe cozinhar...
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Aprendendo a voar
sábado, 8 de agosto de 2009
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Melhores filmes (?)
terça-feira, 14 de julho de 2009
Sobre o que estava pensando agora...
Sabe? Vez ou outra acontece esse curto espaço de tempo em que se percebe que lágrimas também são vida, e que gritos também são. O sol, a noite, ainda mais a chuva, tudo isso é a vida em formas e cores variadas. Inclusive as palavras, ditas ou não ditas, e a formiga que você matou ontem pisoteada, isso é puramente vida. E é vida, inclusive, o que se deixou de viver, o que não se aproveitou e o amor que você esqueceu de retribuir.
O passado é vida, às vezes até demais. E o que ainda nem se viveu já é vida antes mesmo do primeiro suspiro. É vida o livro, a poesia, o cinema. O sorriso é vida, assim como aquela árvore velha que só causa sujeira, e sombra. É vida a angústia que se sente, o medo, e o desespero é a vida, com pressa. Mesmo a morte é vida, do tipo que cansou de ser o que era e resolveu tirar umas férias – tentar novos caminhos. Morrer é a vida que escolheu ser outra coisa.
A vida é isso. E esse momento de descoberta de que a vida é tudo e está em tudo me causa uma vontade gigantesca de querer cada pedaço vivo que rodeia e enfeita os dias e as noites.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
L.O.V.E
-Clarice Lispector
terça-feira, 9 de junho de 2009
...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
A dor no rim esquerdo
Fui até a clínica fazer uma ultrasonografia da bexiga e trato urinário. Passei o maior frio na sala de espera, por mais de meia hora, até que um senhor bondoso fez a gentileza de fechar a porta por onde o vento congelante estava entrando.
O meu primeiro pensamento foi de gratidão ao velho, que não estava com tanto frio assim, mas de certo percebeu o meu desespero, eu tremendo toda, e o fato de eu ODIAR passar frio O segundo foi: por que eu não tive antes a idéia de fechar essa maldita porta?
Depois da meia hora de frio, enfim chamaram meu nome.
A sala escura, o médico começa o interrogatório:
- Tá com a bexiga cheia, né?
- Tô, tô sim.
- Então OK. Veio fazer o exame porque está sentindo alguma dor?
- Não, eu vim porque ando fazendo muito xixi daí quero saber o que é.
- Tudo bem, deita aqui, por favor.
...
- Você não tem vesícula?????!!
- Não, não, eu tirei faz um tempinho...
....
- Esse rim aqui tá perfeito, uma maravilha, agora deita para o outro lado, respira e prende o ar...
- Ok.
- Tá doendo?
- Tá sim, um pouco.. (tava muito!)
- Deve ser por causa dessa pedra aqui, tá vendo?
- Ahh... tô sim. Uma vez eu tive uma, mas faz tempo.
- Quanto tempo?
- Vixi... sei lá, acho que há uns 2 anos...
- Agora tem uma de novo, mas tá vendo? Ela tá bem paradinha ali.
- Hum...
...
- Você toma pouca água?
- Não, tomo muito até, já que vivo mijando...
E puFF. Meia hora de frio para ficar menos de 5 minutos ali deitada, vendo uma pedra que não se mexe e sentir uma puta dor no rim esquerdo.
O pior não é isso. O pior é mijar o tempo todo por causa de uma pedra!! Não sinto dor, mas ficar indo ao banheiro é um saco, sem contar que levantar no meio da noite nesse friozinho é péssimo.
O bom disso tudo é que, ao ter uma pedra no rim, os outros problemas até parecem menores, se comparados com a dor que eu posso vir a sentir se a maldita resolver descer ai ai
Agora fico num empasse: tomo muita água porque sei que isso é necessário e importante para que não apareçam novas pedras e morro de tanto fazer xixi ou bebo menos água, fico livre de ir ao banheiro toda hora mas corro o risco de morrer afundada em pedras?
E depois dizem que minha vida é fácil... xD
Deixa eu ir estudar Administração Pública que eu ganho mais =)
sábado, 6 de junho de 2009
Pela manhã...
Acordei com minha mãe me chamando, dizendo para eu arrumar o quarto antes de sair (vamos almoçar na minha avó).
Pensa num quarto desarrumado, pois o meu tava pior! Às vezes nem sei como consigo viver em meio a tanta bagunça, roupas espalhadas, sem falar das apostilas, cadernos, canetas, os controles remotos da TV, aquela muvuca... e tudo num espaço relativamente pequeno, conhecido como quarto da Laura.
O pior é que, por natureza, não sou algúem bagunçado, sou virgiana pow!! Metódica e perfeccionista e gosto de tudo planejado e certinho, então por que meu quarto não é um reflexo exato disso?
Então, nesse sábado, meu dia preferido, acabei pensando, enquanto arrumava a bagunça toda, no motivo pela qual eu junto tanta porcaria e deixo tudo fora do lugar e acabei achando uma explicação um tanto razoável: porque meu quarto reflete um pouco da pessoa que eu queria ser misturado com a pessoa que eu me permito ser só um pouquinho.
Eu já preciso controlar todos os outros aspectos da minha vida, ao menos meu quarto é o lugar onde me permito relaxar de tantas obrigações bestas e me permito ter a parte mais bagunçada da minha vidinha. E olha que eu ando vivendo muitooo dentro do meu quarto ultimamente...
Mesmo assim, é inevitável que uma vez por semana, geralmente aos sábados, eu organize tudo, na medida do possível. Ainda mais no frio que estava, nem a cama eu arrumava, afinal, eu logo voltava para ela antes mesmo de poder arrumá-la xD
Enfim... meu quarto anda bagunçado porque minha vida talvez ande assim também, meio sem rumo, sem vontade, sem destino certo, então para que organizar algo se o resto não está assim? Ou talvez eu só ande com preguiça mesmo, e isso com certeza seria o mais aceitável. Mas é só no bendito quarto!
No resto da casa, eu ainda fecho o box toda vez que saio do banho, e organizo os tapetes do banheiro, e varro o chão da cozinha quando derrubo bolacha, de deixo as almofadas do sofá no lugar que estavam antes, e lembro de fechar todas as janelas do apartamento quando a chuva está por vir, e estaciono o carro do jeito mais certinho que consigo etc. Mas só no quarto que eu me torno essa pessoa desleixada, então vai entender...
Sábado não é meu dia preferido porque é quando arrumo a bagunça. Talvez essa até seja uma partezinha do motivo, mas não é a maior, claro! Eu amo o sábado porque é nele que minhas esperanças semanais sempre se renovam! É no sábado que tenho a certeza que vou pisar meus pés pra fora de casa e, acreditem, no meu momento atual, isso é raridade xD
É sábado que provavelmente almoçarei fora, ou minha mami fará uma comida especial. É no sábado que como chipa da vó toda tarde, e revejo as pessoas mais importantes do mundo, minha família linda. É no sábado que percebo como meus priminhos tão crescendo mais e mais, e que aproveito com eles os poucos momentos de quando eles ainda são crianças. Tem coisa mais divertida do que brincar com criança simpática e educada? N-Ã-O!
E é no sábado que eu provavelmente vou dar uma namorada, talvez rever os amigos, jogar bozó com a Paty ou perder na canastra. E depois disso tudo, provavelmente é no sábado que ainda terei tempo para assistir algum filme tardão da noite, aquele que eu quero ver há séculos mas que só estreia aos sábados no TeleCine xD
Sábado é bom porque o resto das pessoas não precisam trabalhar e podem dedicar tempo para as coisas que mais importam. Sábado eu me permito sair da dieta e comer coisas ótemas sem me sentir culpada. Sábado é dia do doce, do chocolate, da sobremesa...
Sábado é dia de fazer um bolo só porque a Isabelinha AMA cantar Parabéns, ou então cantar Parabéns sem bolo algum. E é dia de repetir umas 500 vezes as poucas músicas infantis que ainda lembro, ou de aprender quem sabe algumas novas só para poder divertir os pequenos =)
Sábado é melhor do que domingo porque na TV passa algumas coisas que prestem e não tem aquela melancolia de fim-de-semana terminando, como todo domingo tem. Sábado é o começo de algo, e de algo muitooo divertido.
Teria outras explicações, apesar de não precisar, afinal, acho que quase todo mundo ama sábado assim como eu, mas meu tempo acabou já que minha irmã está vindo me buscar para irmos almoçar...
A todos, um ótimo sábado e um delicioso domingo.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Pensei nisso por um instante
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Os Miseráveis
Resolvi ir em busca de algumas citações do autor do livro, Victor Hugo, e resolvi postar aqui algumas que adorei:
"Verdade ou não, o que se diz dos homens ocupa, por vezes, tanto lugar na sua vida e sobretudo no seu destino como o que eles próprios fazem".
"Meus amigos, nunca digam que há plantas más ou homens maus. O que há são maus cultivadores".
"Ser bom é fácil. O difícil é ser justo".
"Sede como os pássaros que, ao pousarem um instante sobre ramos muito leves, sentem-nos ceder, mas cantam! Eles sabem que possuem asas".
"Porque a vida passou antes que pudéssemos viver".
"A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou melhor, apesar daquilo que você é".
"O futuro tem muitos nomes. Para os fracos, é o inalcansável; para os temerosos, o desconhecido; para os valentes, a oportunidade".
sábado, 30 de maio de 2009
A derrota (e a vitória) de Susan Boyle
segunda-feira, 25 de maio de 2009
O dia depois de ontem...
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A arte de se manter são
quarta-feira, 20 de maio de 2009
FilmeS
Ao contrário, ontem perdi 1h20min da minha preciosa noite assistindo a Cloverfield - O Monstro. Ok, um filme com esse nome nem é digno de ser visto mesmo, mas eu pensei: ah vou dar uma chance, quem sabe esse não seja o primeiro filme de monstro que eu goste...
Ledo engano!! Uma merda, sorte que é bem curto, senão eu teria perdido mais tempo ainda!
E agora acabei de rever a parte final do Na Natureza Selvagem e chorei - de novo! - alguns rios de lágrimas!! Oooo filme triste, é daquele tipo que a gente torce até o finalzinhooo para que tudo fique bem e que a pessoa tenha um final feliz mas daí puFFFF, a vida real bate à porta e a gente se toca que o jeito é chorar mesmo xD
Enfim... sem muito assunto pra escrever, vou voltar aos meus estudos porque o concurso é domingo e eu ainda tenho que aprender sobre licitações e processos administrativos...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Orgulho & Preconceito
sábado, 9 de maio de 2009
Palavras de uma psicóloga experiente
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Beleza interior!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Eu só quero chocolate...
terça-feira, 5 de maio de 2009
Quando o inverno chegar...
É como um inverno no outono. O melhor é que nós, moradores do centro-oeste brasileiro, sabemos que nunca dura muito. Não é como morar no sul, onde semanas de sucessivo frio fazem a gente implorar por um sol mais quente. Digo por experiência própria que a maioria das pessoas que amam o frio, só o amam porque raramente convivem com ele.
Por isso que, quando morei em Santa Catarina por alguns anos, era tão estranho todas aquelas pessoas esperarem desesperadamente pelo verão! Lá, o verão é verão de verdade, com todos os suores e clichês. O mesmo acontece com o inverno: frio e seco, simples assim.
O pior era acordar cedo toda manhã para ir estudar. Usar duas calças, três casacos, meia calça por baixo de uma meia mais grossa, e até arriscar, quem sabe, um cachecol ou gorro. Os lábios rachados, nariz gelado, a fome que não passa nunca. Deve ser por isso que engordei uns 10kg quando morei lá por 2 anos e meio, comer no frio é tão mais gostoso!
Enfim... enfrentei frio de -0°, e, acreditem, com um baita sorriso na cara. O dia que vi a neve, então, quase chorei como criança no Natal. Mesmo sendo uma neve bem fina, quase transparente, para mim, que jamais tinha visto nada igual, era simplesmente mágico.
Sei lá, acho que o frio representa algo que dura pouco, por isso é tão especial, porque é raro. Quando morei lá pra baixo, apesar de não ser mais raro, continou sendo especial porque me trouxe coisas que jamais veria ou viveria se estivesse calor. Daquele tempo, entre pessoas e momentos, o frio tem até hoje um grande papel em todas as lembranças, não esse frio que dura dois dias e não traz mais do que uma agradável surpresa. Era o tipo de frio que vinha para ficar, que às vezes machucava, mas ao mesmo tempo encantava e divertia.
Mas agora é outuno, e eu tô no Mato Grosso do Sul. É por isso que esse friozinho em pleno começo de maio causa espanto, e, ao mesmo tempo, me faz tão bem. É óbvio que a preguiça vem como efeito colateral, assim como a vontade de comer o tempo todo, se bem que isso eu sinto também no calor...
Dois dias de frio, e as previsões afirmam que vem mais por aí nos próximos dias. Hoje eu amo mais o frio do que amava antes, antes de viver tanta coisa boa quando ele estava presente. É como se ele me aproximasse daquelas pessoas, daqueles lugares, daquela vida que um dia eu tive e da pessoa que eu costumava ser.
É bom porque, mesmo eu estando tão longe, o frio me traz essa ilusão boba e feliz de que nem tudo ficou pra trás, e de que alguma coisa sempre está presente, mesmo que seja apenas esse mesmo arrepio que todo mundo sente.
Pittizinho aqui do lado!!
Vamo fingir que é o Brad com uma das nossas onças pantaneiras xD
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Só na morga...
Hoje, infelizmente, acordei às 6h da madrugada porque minha aula começava às 7h. Quando, enfim, pude voltar ao meu trono perfeito chamado cama, desmaiei por 3h seguidas. Isso, é claro, depois de comer um super almoço, um peixe ao molho branco + molho vermelho + queijo derretido por cima by Papi e Mami. Tem coisa melhor do que dormir, ainda mais depois de encher a pança? Ter, até tem, mas não é algo que a gente possa fazer toda santo dia... xD
Ah enfim, o problema do feriado é que ele dá a maior preguiça. Só levantei da cama porque minha bexiga tava quase estourando e porque me deu uma louca vontade de comer doce. Resumindo: comi metade de um ovo de páscoa trufado! Tudo bem que ele era bem pequeno, mas comer metade de qualquer coisa é sempre um exagero, menos se for metade de um ovo de codorna :P
Agora tô aqui, passando mal, com preguiça, precisando tomar banho, assistindo desenho e sentada inutilmente em frente ao pc. Mas não é esse o propósito de todo feriado?
E só mais um detalhe: hoje tá com muitaaa cara de sábado!! Se tem algo que me agonia é viver um dia com a impressão de que ele é outro. Que aflição!
Ainda bem que amanhã ainda será sábado e, apesar das aulas de manhã e à tarde, à noite tenho uma festa de casamento para ir. E isso é quase melhor do que dormir com a barriga cheia...
PS: Não é bizarro as pessoas NÃO trabalharem em pleno dia do TRABALHO????
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Gostinho do passado
Vejam bem, eu raramente bebo, nem gosto de quase nenhum tipo de bebida, mas essa combinação era a mais perfeita que existiu. "Era" porque há séculos eu não vejo Fanta Morango para comprar, já saiu de linha, desapareceu, faliu, e eu fiquei orfã! Ai ai.
Não era só o gosto, a cor (rosa!) e o cheiro faziam daquilo algo irresistível. Sem contar que me faz lembrar de uma época que jamais deve ser esquecida.
Sei lá, acho que algumas coisas realmente marcam a gente pra sempre. Como Chiquititas ou Backstreet Boys, acabam representando não só uma novela brega ou músicas-gay, mas também carregam todo um sentido sentimental e poético pela fase que marcaram nossa vida. É estranho, mas eu gosto mais do Nick Carter não por ele ser loiro ou gato, muito menos pela voz, e sim porque ele me faz lembrar de um tempo em que ser fã dele era divertido, mágico e inocente.
Faz sentido?
Ah, enfim, que saudade da minha fanta morango com vodca e gelo. Garotas de 15 anos supostamente não deveriam beber, e eu hoje sei que isso não era algo legal. Mas fazer o que se foi a época perfeita para quebrar a cara, passal mal e sobreviver? Hoje, aos 21, eu sei muito bem o que quero e o que não quero para minha vida, por isso beber não me gera mais emoção nem chega a ser tão divertido como foi um dia.
E tudo isso porque numa bela noite alguém me apresentou a fanta de morango com vodca e gelo, toda rosinha, toda geladinha, cheirosinha e com gosto de coisa feliz.
Pena que acabou...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
You Gotta Be
You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
All i know, all i know, love will save the day
(Essa foto é a cara da Ari) ;**
domingo, 26 de abril de 2009
A arte de sonhar
Então acabei percebendo que, se tem algo que me emociona, é ver pessoas realizando seus sonhos. Percebi isso quando chorei com Susan Boyle cantando, e com todas as outras pessoas que sonham em cantar, e ganhar dinheiro, fama, ou qualquer outra coisa com isso. Percebo isso também quando vejo as pessoas ganhando casas novas no Extreme Makeover ou quando torço até para pessoas fictícias conseguirem conquistar o que tanto desejam, nem que isso signifique casar com um grande amor, assim como a Miss Poter.